Filhos do Éden: Paraíso Perdido, de Eduardo Spohr
quarta-feira, janeiro 06, 2016
Título: Filhos do Éden: Paraíso Perdido
Autor(a): Eduardo Spohr
Páginas: 560
Editora: Verus
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Após um longo período é o momento de nos despedirmos do universo da Batalha do Apocalipse, foi através dos livros do Eduardo que a vontade de ler mais livros nacionais surgiu. Ao mesmo tempo que fico feliz, também fico triste por enfim completar essa fase.
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Paraíso Perdido é o terceiro e último livro da saga Filhos do Éden - e o quarto do universo -, este volume é divido em três partes, o primeira narra o que aconteceu com Denyel após ser sugado pelo rio Oceanus, a segunda traz de volta Ablon, protagonista da Batalha do Apocalipse, desta vez ainda fiel para com Miguel e caçando os membros remanescentes dos sentinelas, e a terceira é a conclusão da trilogia, finalizando as duas partes anteriores, apresentando a batalha final de Ablon contra Metatron antes do dilúvio, e, no presente, a batalha de Denyel, Kaira e Urakin contra o Rei dos Homens.
Neste volume são abordadas as mitologias gregas e nórdicas, em especial a nórdica, é em Asgard, dentro de Yggdrasil, onde Denyel aparece novamente após o ocorrido do final de Herdeiros de Atlântida. Além de tornar o universo de seus livros ainda mais rico culturalmente, é na primeira parte do livro, em Asgard, onde Spohr conserta algo que incomoda desde a aparição de Denyel, o "descaso" com Urakin. O querubim rebelde ficou de lado desde que o antigo anjo da morte se juntou ao grupo, todavia, após diversas provações, o Punho de Deus finalmente se torna novamente independente em batalha no terceiro livro.
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Metatron. |
As lutas continuam detalhadas e bem escritas, praticamente um script de cinema. Apesar que alguns diálogos são desnecessários em batalha. Assim como A Batalha do Apocalipse, Filhos do Éden seria uma boa pedida para um filme ou série (produzida pela HBO ou Netflix preferencialmente).
O livro finalmente apresenta o que Metatron, o primeiro anjo, esconde há muito: completar seu plano milenar. Mostra o que o Rei dos Homens era, o que ele foi e como o poder e o ódio mudaram-no. Paraíso Perdido fecha as pontas não só da trilogia, mas da Batalha do Apocalipe - como o motivo de Uziel se voltar contra Miguel -.
Após anos é hora de dizer adeus, obrigado Eduardo Spohr.