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O Despertar da Força

quarta-feira, dezembro 30, 2015

ATENÇÃO: Este texto contém leves revelações sobre o episódio VII de Star Wars. Você foi avisado!


Após anos, Star Wars (ou Guerra nas Estrelas) volta aos cinemas, arrecadando US$528 milhões no final de semana de estreia - o recorde mundial, batendo os US$524,9 milhões de Jurassic World.

O antigo império está de volta, mas agora com um novo nome e ainda mais forte, A Primeira Ordem. Do outro lado está a Resistência da Nova República Galáctica, a antiga Aliança Rebelde. Em meio a luta pela democracia é apresentada Rey, uma garota solitária em um planeta solitário, que aguarda a volta de desconhecidos, isto é, para o público.

Desta vez o filme entra na ordem dos stormtroopers e nos mostra pela primeira a individualidade dentro os soldados do (antigo) império. Finn, é uma voz dentro do império que quer ser livre e fazer diferente do que quiseram moldá-lo. É aquele adolescente que não quer fazer medicina, engenharia, ou qualquer outro curso que seus pais o pressionam para sua meta de vida. É algo que aconteceria em algum momento, desde que o exército não é mais formado de clones.

Talvez os dois antigos trios - Obi-Wan, Anakin e Padmé, Luke, Han Solo e Leia - da saga, ou a forma que os trailers conduziram o público - ou o machismo em si -, levava a crer que Finn seria o protagonista da nova trilogia. Não. Rey, apesar de seus mistérios, não fica atrás de qualquer protagonista masculino, e é ela que traçará o destino de Star Wars daqui em diante.

Kylo Ren, o suposto vilão, ainda não é um verdadeiro vilão, ainda está confuso como Anakin esteve antes de se tornar Darth Vader. Kylo precisa de treinamento, assim como Rey, apesar de ainda ter seus mistérios, o verdadeiro mistério é seu mestre, Snoke. Afinal, existem sempre dois siths, um aprendiz e seu mestre. 


A saga, que foi um dos grandes marcos dos efeitos especiais dentro da história do cinema, não fica atrás de filmes atuais, uma peculiaridade dos efeitos são os sabres de luz, é notável a evolução do efeito ao decorrer dos sete filmes, o sabre atual é algo inquieto, quase vivo.

Apesar da falta de conhecimento de Rey sobre ser uma jedi não torna o novo filme necessariamente um reuso do roteiro da primeira trilogia, a ideia é tratada de forma diferente, a história segue levemente a jornada do herói, o que não é surpresa. Muitas pontas estão em aberto, em especial a história de Luke Skywalker, todavia O Despertar da Força é o primeiro episódio, uma introdução, ainda temos dois episódios - e três spin-offs - para o arco se completar.

Que a força esteja com vocês!

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