Esquadrão Suicida (2016) é o terceiro filme do novo universo DC criado pela Warner. No filme, Amanda Waller (Viola Davis), com o objetivo de barrar um possível novo Superman, reúne um grupo formado pelos piores bandidos conhecidos do país. Aos fora da lei é deixada a clara mensagem: "Ou você faz, ou você faz".
Com um roteiro confuso, o filme não consegue muito bem definir o que deseja apresentar. Cenas de ação são diversas vezes intercaladas com alívio cômico exagerado, na maior parte por Arlequina. A apresentação dos personagens é longa, enquanto a apresentação do vilão é curta e frágil.
O combate contra o vilão deixa a desejar. A formação do Esquadrão Suicida deixa claro que apenas um personagem do grupo tem poder suficiente para enfrentar o vilão - sendo que esse personagem é trabalhado com um clichê fraquíssimo -. Mesmo assim o antagonista apresenta um poder descomunal, mas ao enfrentar os personagens principais utiliza seus poderes em um nível aparentemente menor.
Devido o trailer, a expectativa pelo Coringa (Jared Leto) era grande. A DC, porém, não soube dosar a sua utilização, causando a impressão que, com o intuito de demonstrar a conexão do universo, quis de qualquer forma inserir o personagem no filme.
Em questões gráficas, o longa metragem foi bem construído. Na maior parte é apresentado um conjunto de cores psicodélicas. Quanto a trilha sonora, ao mesmo tempo que é legal escutar músicas de sucesso, o uso delas é excessivo, não abrindo espaço para uma trilha original.
A atuação de Will Smith (Pistoleiro) e Margot Robbies (Arlequina) são boas, mas não salvam o roteiro. Jared Leto, porém, vai por um lado levemente excessivo de atuação, porém é algo que pode ser melhor abordado no próximo filme do Batman, estrelado e dirigido por Ben Affleck.
O filme não define muito bem como vai contar a sua história. O roteiro tem furos e é fraco, desperdiçando o esforço de bons atores. Graficamente é bonito, ao menos.
Os fãs da DC (e o público em geral) merecem filmes melhores.
